O grande ditador é o filme em que Charles Chaplin se despede de seu velho parceiro de cena: Carlitos. O personagem criado pelo comediante inglês logo em suas primeiras excursões pelo mundo do cinema, o acompanhou por mais de vinte anos e até hoje é a marca do diretor. Mais do que a marca do diretor, nestes tempos imagéticos, o rosto de Carlitos transformou-se em sinônimo de comédia, de graça, de felicidade. É a alegria que esbanjava aquele rosto do homem pobre, com vestes feitas para alguém que tivesse um corpo maior, que não conseguia se encaixar na sociedade em que vivia nem nos moldes em que ela se apresenta. Ele estava lá, mas era como se não estivesse. E foi assim que passou a maior parte de sua vida: sem que lhe déssemos ouvidos, apenas o espiando com o canto do olho. Foi em sua despedida que finalmente o seu criador resolveu dar voz a quem havia divertido multidões em todo o mundo. As multidões puderam ver Carlitos pela ultima vez em toda a sua forma. Ele agora falava.
Mas aos poucos, em O grande ditador, o personagem desaparece por baixo das feições de seu artista, que cada vez mais passa a tomar o lugar de seu tão querido personagem. E em determinado momento do filme, Carlitos desaparece sob a sombra de Chaplin para nunca mais retornar. O discurso final do filme é o exemplo claro desta despedida que não notamos termos efetuado. Quando o homem errado sobe ao palanque para falar para as multidões, não é mais Carlitos quem se apresenta, mas seu criador. Chaplin faz um pedido, travestido de Carlitos, para que sob o disfarce de Carlitos as plateias do mundo todo possam ouvi-lo com mais atenção. E é assim que se dá o fim de Carlitos. Como que de repente ele nos surge do meio de uma multidão em uma corrida de carros para meninos e desaparece por trás das feições de Charles Chaplin. E por múltiplos motivos ele continua a reaparecer em nossas lembranças mais calorosas.
Mas aos poucos, em O grande ditador, o personagem desaparece por baixo das feições de seu artista, que cada vez mais passa a tomar o lugar de seu tão querido personagem. E em determinado momento do filme, Carlitos desaparece sob a sombra de Chaplin para nunca mais retornar. O discurso final do filme é o exemplo claro desta despedida que não notamos termos efetuado. Quando o homem errado sobe ao palanque para falar para as multidões, não é mais Carlitos quem se apresenta, mas seu criador. Chaplin faz um pedido, travestido de Carlitos, para que sob o disfarce de Carlitos as plateias do mundo todo possam ouvi-lo com mais atenção. E é assim que se dá o fim de Carlitos. Como que de repente ele nos surge do meio de uma multidão em uma corrida de carros para meninos e desaparece por trás das feições de Charles Chaplin. E por múltiplos motivos ele continua a reaparecer em nossas lembranças mais calorosas.
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